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Petroleiros contrariam decisão do TST e entram em greve

Mais um problema sério para o Governo Temer gerir. Já circula nas redes sociais os avisos de início de greve por parte da Federação Única dos Petroleiros (FUP), já nos primeiros minutos do dia de hoje (30/05). O grupo não se intimidou com as ameaças do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que considera o movimento ilegal.

Um comunicado da FUP publicado pouco depois da 1h relata que os funcionários “não entraram para trabalhar” nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).r

Também não houve troca dos turnos da zero hora nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR). Na Bacia de Campos, as informações iniciais eram de que os trabalhadores também aderiram à greve em diversas plataformas.

Paralisação de 72h

Os petroleiros decidiram parar as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal, entre outras reivindicações.

O TST tomou a decisão de declarar ilegal a greve por causa de sua “natureza político-ideológica”. O tribunal estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento da ordem.