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Ação pública questiona a manutenção do Enem 2020

Questionado por órgãos como o Tribunal de Contas da União, além de entidades civis e gestores públicos de todo o país, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem até amanhã para se pronunciar sobre a ação movida pela APLB Sindicato para a suspensão do calendário do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A entidade, que representa os trabalhadores em educação da Bahia, ingressou com pedido de liminar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Com inscrições abertas desde o último dia 11 e encerramento previsto para sexta-feira, o Enem tem provas presenciais agendadas para os dias 1º e 8 de novembro e sua versão digital marcada para 22 e 29 do mesmo mês. O objetivo da APLB Sindicato é suspender todo o calendário anunciado para o exame, por conta da pandemia de Covid-19 que interrompeu as aulas na rede pública e alterou a dinâmica de ensino nas escolas particulares em todo o Brasil.

“Se com aula normal, esses meninos (da rede pública) já eram mal preparados para o Enem em relação à escola privada, com a pandemia isso agravou. Os meninos das melhores escolas privadas, cada um tem seu computador, tem pais com capital cultural que acompanham, estão tendo aula remota preparatória”, analisa o presidente da APLB Sindicato, Rui Oliveira. Ele explica que a entidade tomou essa iniciativa devido ao seu compromisso social de defender a educação.