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Beleza de Brasília completa 33 anos como Patrimônio da Humanidade

A capital federal completou, na última segunda-feira (7/12), 33 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela Unesco. Compositora do hino oficial da cidade, Neusa França ganhou homenagem pelo centenário de nascimento

Júlia Vitória

Brasília completou 33 anos nesta segunda dia 7 de dezembro. Tendo o titulo de patrimônio cultural da humanidade concedido pela Unesco. Mesmo sem a bagagem historia de grandes cidades como Paris ou Atenas tornou-se suficiente para ser reconhecida no mundo inteiro. Brasília tem um charme que encanta a quem conhece de perto.

A capital Federal com sua ousadia em primeiro plano entrou aos 27 anos para o grupo de patrimônios culturais da Unesco, esse reconhecimento aconteceu a 33 anos atrás em sete de dezembro de mil novecentos e oitenta e sete. Os projetos urbanísticos da cidade contem varias tendências d século vinte e dezenove, agregando andares do urbanismo de cidades como Barcelona e Paris.

Para Emilia Stenzel representante do conselho de monumentos e sítios e arquiteta os projetos de o urbanismo e arquitetura de Lucio costa e Oscar Niemeyer sobre a cidade alcança uma expressão nova e brasileira, trazendo uma qualidade estética e urbanista em vista de outros projetos do mesmo período. “A maioria deles foi experimentos de habitação social no pós-guerra”, afirma a arquiteta.

Na inauguração da cidade em 21 de abril de 1960, com apenas 16 anos a professora doutora Cosete Ramos Gebrim participou das solenidades importantes, como o baile de Jucelino e Sarah Kubtschek. Ela se sente privilegiada por ter participado de uma parte da historia e tem orgulho de ter escolhido Brasília como cidade do coração.

Ela se apaixonou pela cidade quando ainda não havia nem asfalto. “peguei um rodamoinho que levantou minha roupa e meus cabelos, tomei um banho de Brasília. De poeira e de serrado”. Sem saber o que fazer teve que ir a casa tomar banho  e se arrumar novamente para ir ao baile, se formou na turma das nove primeiras professoras de Brasília, tendo como paraninfo Jucelino Kubtschek.

Para lembrar o centenário da pianista Neusa França compositora do hino de Brasília, familiares e amigos se reuniram para homenagear seu nascimento, a compositora morreu em dói mil e dezesseis, aos 95 anos e ficou conhecida por sua generosidade e talentos no ramo musical. Na noite desta segunda feira, em um bloco da quadra 305, onde a pianista viveu se reuniram um grupo de pessoas para relembrar momentos da artista.

Entre os que homenageavam Neuza estavam colegas de prédio, professores e alunos. Em homenagem especial o afinador e técnico de piano Rogério Resende se lembrou da amiga que era mais do que uma cliente assídua era uma grande amiga de coração. Musicista e amiga de Neusa, Beth Ernest Dias recordou momentos que passou com a pianista. “Tenho lembranças gostosas e divertidas junto dela”. Ela lembra que cada vez que iam tocar juntas, Neusa colocava bombons na mesa dos músicos. 

Beth fala que o esforço para homenageá-la é merecido por tudo de bom que ela deixou.  Neusa viveu em Brasília cerca de 55 anos. Ao longo da carreira atuou como professora, e a paixão por piano começou quando ela ainda tinha sete anos de idade. Formou-se em musica e na universidade federal do Rio de Janeiro. Em 2016 a pianista sofreu um acidente vascular cerebral e não resistiu.