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Brasil: o país rico em problemas ambientais

Tienne Almeida

A questão ambiental está sempre na pauta das grandes mídias mundiais e organizações, como por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU). Dentro deste cenário, é importante ressaltar que atualmente, em diversas partes no mundo, temos vários problemas ambientais locais, que, se não houver uma intervenção, podem se agravar ao ponto de tornarem-se desastres globais.

No Brasil, estamos acompanhando a tragédia no Rio Grande do Sul, situação que tem feito a população de todo o país levantar o seguinte questionamento: por que esse grande volume de chuva? Segundo meteorologistas, uma das causas pode ter sido a onda de calor extremo na região Sudeste, que se juntou a uma corrente de umidade vindo da Amazônia. Mas afinal, o que ocasionou esses fenômenos simultaneamente?

O DESMATAMENTO NA FLORESTA AMAZÔNICA É O PONTO CHAVE PARA O DESEQUILÍBRIO CLIMÁTICO

De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), entre o primeiro dia de janeiro até o dia vinte e nove de abril, foram somados na Amazônia 8.969 FOCOS DE QUEIMADAS, ou seja, um aumento de 153% em relação a 2023, que contabilizou 3.540 focos. O número total de queimadas no país subiu em 81%.

Lembrando que entre junho e agosto de 2023, tivemos uma estiagem histórica que assolou essa região. Esses focos de incêndio são considerados pelo INPE um dos efeitos colaterais dessa seca.

Outra parte do país que também inspira preocupação é o Pantanal, pois embora os primeiros meses do ano na localidade sejam chuvosos, a região contabilizou 646 pontos de fogo na área vegetativa.

OS NOVOS DADOS SOBRE DESMATAMENTOS DIVULGADOS PELO SÃO ANIMADORAS

De acordo com os dados do Prodes, sistema via satélite mais completo utilizado pelo governo, a área de desmatamento na Amazônia Legal, é de 9 mil KM2. Esse número foi calculado em uma avaliação feita entre agosto de 2022 e julho de 2023, o que representa uma queda de 21,8% em relação a esse período no ano anterior. Além disso, o sistema mostrou o Pantanal como uma localidade que também registrou queda de 9,2% de desmatamento no mesmo período.

O período anual oficial é medido de agosto a julho, quando há menos nebulosidade, que poderia obscurecer as áreas de desmatamento nas imagens de satélite.

RELATÓRIO BRASIL 2040

Em 2015 o governo federal encomendou um relatório que custou R$ 3,5 milhões e que previu chuvas intensas para a região sul do país nos próximos anos. Porém, esse relatório foi engavetado e nenhuma medida foi tomada, chegando na situação que estamos vivenciando nos dias de hoje.

Revisão: Andie Carolina