Ilhéus: novo PA amplia atendimento
A secretaria municipal de Saúde de Ilhéus instalou, no centro da cidade, mais um Pronto Atendimento (PA) específico para pacientes com sintomas de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Aberto na última quinta-feira, dia 3, o novo PA funciona no antigo prédio da Clínica Sacro, na Avenida Vereador Marcus Paiva (antiga Avenida Bahia), com capacidade para atender 300 pessoas por dia. O espaço possui 30 leitos para medicação e aplicação de soro, com salas climatizadas, e equipe formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Atualmente, a população de Ilhéus conta com duas unidades de Pronto-Atendimento (PA). O primeiro, aberto em fevereiro, funciona na travessa Santa Isabel, próximo ao Centro de Convenções, cuja equipe conta com supervisor, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de salas de coleta de sorologia e de reidratação. Nesse PA, a média de atendimento diária é de 215 pessoas. As duas unidades funcionam de segunda a sábado, das 7 às 17 horas, com ambulância de plantão.
Notificações – Segundo informação do diretor de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Antônio Firmo, até o dia 29 de fevereiro, Ilhéus notificou 1.537 casos de dengue, 1.437 de zica e 703 de chikungunya. Porém, ele ressalta que as notificações estão sob investigação laboratorial. “As amostras de sangue seguem para o Laboratório Central de Saúde Pública professor Gonçalo Moniz (LACEN-BA), em Salvador, e como a demanda tem sido grande, o tempo de espera para confirmar os casos varia muito”. Mesmo assim, Firmo afirma que os bairros que demonstram um número maior de casos notificados das três doenças são a Conquista, Esperança, Malhado e alguns pontos da zona sul.
O secretário de Saúde de Ilhéus, Antônio Ocké, afirma que, embora o governo municipal se esforce no sentido de reduzir os casos de dengue no município, por meio de sua equipe de endemias, e agora oferecendo dois locais para atendimento à população com sintomas de dengue, zika vírus e chikungunya, “é extremamente importante que a comunidade faça a sua parte e promova, de forma rotineira, faxina nos quintais de suas casas, com o objetivo de acabar com focos de infestação no município”.