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Incêndios florestais levam Mato Grosso do Sul a decretar estado de emergência

O decreto foi publicado no Diário Oficial desta segunda, 24.

Tienne Almeida

A situação no Mato Grosso do Sul é preocupante. A área queimada já chegou a 627 hectares, os números que superam as queimadas de 2020, até então o ano era o recorde de devastação.  Motivo pelo qual o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, decretou estado de emergência.

Essa ação autoriza que autoridades locais coloque em prática licitações sem edital para medidas emergenciais de combate as chamas. A publicação tem validade de 180 dias.

Como medida a Defesa Civil do Estado vai coordenar nos próximos dias diversas ações para evitar que o fogo continue a se alastrar pela área. Além disso, as autoridades precisarão colocar em prática medidas de reabilitação e reconstrução.

De acordo com o site G1, A medida de urgência prevê que os próprios municípios afetados pelo fogo peçam a inclusão ao decreto de emergência. As cidades mais atingidas, como Corumbá, Ladário, Porto Murtinho e Rio Verde serão incluídas na lista de cidades atendidas pela medida.

O governo Federal informou na última semana, que vai enviar mais três aeronaves do ICMBio e outras quatro aeronaves de grande porte do Exército para ajudar no combate às chamas. Também foi dado aval para a chegada de 50 homens da Força Nacional para reforçar as equipes que atuam no estado. Duas aeronaves Air Tractor já estão em Corumbá.

Em meio ao incêndio Corumbá manteve o festival

A cidade de Corumbá, a mais atingida pelo incêndio, manteve o seu festival anual, em meio a fumaça, fuligem e helicópteros que combatem ao incêndio.

De acordo com a página, “Um só planeta”, no fim da tarde de sábado (22), enquanto os turistas e moradores começavam a chegar à região do Porto Geral, onde as barracas brancas com venda de comida e artesanato podem ser avistadas de longe, na outra margem do Rio Paraguai, o helicóptero do Corpo de Bombeiros se apressava para pegar água e jogar nos focos de fogo. No domingo (23) pela manhã, um avião percorria a cidade e dezenas de brigadistas estavam desde as primeiras horas do dia em campo.

Neste ano o fogo chegou no Pantanal bem antes da época, geralmente os incêndios começam em julho e atingem o alvo em agosto. 

Além do fogo recorde, as cidades também enfrentam calor e baixa umidade do ar.