Itabuna: crise de água apavora população
Um grupo de religiosos de diversas denominações cristãs viu de perto a crítica situação de captação de água no Rio Almada, em Castelo Novo, único ponto onde ainda tem sido possível captar 350 litros por segundo para fornecimento de água à população de Itabuna, apesar dos elevados índices de cloretos. Estiveram visitando a captação representante das igrejas cristãs Quadrangular e Universal do Reino de Deus e do Conselho de Pastores Evangélicos do Brasil.
Ao ver a grave situação causada pela prolongada estiagem e que está fora do controle humano, os evangélicos fizeram orações e um clamor pedindo a Deus misericórdia e que tenha piedade de Itabuna e toda região sul da Bahia, que estão sofrendo as consequências da falta de chuvas há mais de oito meses. De acordo com o pastor Francisco Edes Batista, a visita também foi um reconhecimento ao esforço e às medidas que a diretoria da Emasa, juntamente com a Coordenadoria de Defesa Civil do Município, vem adotando pra amenizar o sofrimento da comunidade itabunense.
Conscientes do papel voltado para a responsabilidade social, os evangélicos estão dando valiosa contribuição divulgando nas redes sociais alertas quanto à necessidade de a população continuar economizando água. A maioria dos participantes da visita se disse estarrecida com a situação de falta d’água provocada pela estiagem no Rio Almada que em muitos locais estão seco. A mesma situação é registrada na captação de água no Rio Cachoeira, em Nova Ferradas, que estão sendo desativada, temporariamente, e os equipamentos levadas para um segundo ponto em Castelo Novo.
Para amenizar a situação da população, principalmente a residente em áreas altas e de difícil abastecimento, a Prefeitura e a Emasa, com o apoio do Governo do Estado, tem disponibilizado tanques de 10 e cinco mil litros que são abastecidos duas vezes ao dia com água tratada e doce proveniente de outras cidades da região. Na quinta-feira a Emasa confirmou que a captação de Castelo Novo baixou o volume de água de 45% para 30% nos últimos dias, com a falta de chuvas na região sul da Bahia.