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Julian Assange: saiba quem é o ativista que foi posto em liberdade nos Estados Unidos

Tienne Almeida

Julian Assange é um jornalista e ativista mais conhecido por ser o fundador da Wikileaks (fundado em 2006), uma organização sem fins lucrativos conhecida por publicar documentos sigilosos de governos e empresas. Ele divulgou informações confidenciais dos Estados Unidos, incluindo casos de violação de direitos humanos e operações militares secretas, o que gerou um intenso debate sobre liberdade de informação e segurança nacional, foram vazados cerca de 700 mil documentos.

Diante disso, Assange enfrentou várias acusações e chegou a ficar sete anos asilado na Embaixada do Equador em Londres, antes de ser preso.

Julian Assange é um jornalista e ativista mais conhecido por ser o fundador da Wikileaks. Foto: divulgação

Motivo de sua prisão

A pedido da Suécia, o ativista foi preso pela primeira vez em 2010, onde enfrentava acusações de crimes sexuais, ele sempre negou as acusações e dizia que elas eram um pretexto para sua extradição para os Estados Unidos — onde ele poderia enfrentar acusações relacionadas às divulgações do WikiLeaks.

Para não ser levado para a Suécia, o ativista pagou uma fiança junto à justiça inglesa e, em 2012, buscou asilo na Embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição. Onde permaneceu por sete anos até ser entregue a polícia britânica em 2019. Ele foi condenado e preso em um presídio de segurança máxima no Reino Unido, por violar condições da fiança e se refugiar na embaixada do Equador.

Fim do impasse com os Estados Unidos

Julian terminou o seu impasse com os Estados Unidos, e foi libertado pela primeira vez em 12 anos. 

Em uma reviravolta surpreendente, o australiano de 52 anos foi libertado de uma prisão de segurança máxima em Londres na tarde de segunda-feira (24) e já tinha embarcado em um jato privado para deixar o Reino Unido antes mesmo do mundo saber do seu acordo com o governo dos Estados Unidos.

O jornalista marcou presença em um tribunal dos EUA nas Ilhas Marianas do Norte na terça (25), para formalizar o acordo, declarando-se oficialmente culpado de conspirar ilegalmente para obter e divulgar informações confidenciais sobre o seu alegado papel em uma das maiores violações de material confidencial na história militar dos EUA.