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Por que algumas despedidas doem tanto?

Deveria existir uma forma menos dolorosa de dizer adeus

Hoje a gatinha de um casal amigo faleceu! A bichinha era idosa, estava debilitada em virtude da operação a qual foi submetida, mas vinha lutando como uma guerreira pela vida. Seus donos não pouparam esforços para ajudá-la nesse período. Entretanto, não houve jeito. Após idas e vindas ao veterinário, a Kit (vou chamá-la assim) se foi. Eles ficaram tão tristes, arrasados mesmo. Deu dó vê-los daquele jeito.

Seus amigos mais chegados também sentiram o abalo. Todos gostavam muito daquela bolinha de pelos amarela e branca, e sabiam da sua importância para o casal e sua filha. Tenho certeza que a Kit foi para o céu dos gatinhos. Ah sim! Acredito que Deus em sua infinita bondade reservou um lugarzinho especial para eles despois que cumprem sua missão aqui na Terra. Afinal, também são filhos do Pai!

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Esse fato me fez pensar em uma coisa: não estamos preparados para algumas despedidas. A morte é algo que vamos enfrentar querendo ou não. Ela tem ou deve ter a sua função, mas na maioria das vezes é tão dolorosa, cruel, implacável e, por isso, quase nunca é vista como uma amiga.

Você pode até pensar que estou exagerando, pois essa reflexão iniciou a partir do falecimento de um animal de estimação. Tudo bem, não vou censurá-lo por isso. Entretanto, poderia ter acontecido com um pai, um irmão, uma avó, uma mãe, filho… Não importa. O sofrimento iria existir e seria complicado digeri-lo.

Por isso, é tão importante dar o carinho e o valor merecido a quem amamos enquanto temos essa possibilidade. De nada adianta chorar, se descabelar e culpar a sorte depois que aquela pessoa partiu. Faça hoje, agora, diga você é muito importante para mim ou eu te amo. Valorize que é importante em sua vida. Assim ambos terão um incentivo a mais para serem mais felizes.

Marcelo Carvalho é jornalista profissional especializado em Marketing Empresarial e Comunicação Corporativa.