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Senador Walter Pinheiro deve ocupar pasta da Educação

O governador Rui Costa (PT) revelou na manhã desta sexta-feira, 22, durante visita às obras de requalificação do bairro da Saúde, em Salvador, que o senador Walter Pinheiro (sem partido) deve ocupar a pasta da Secretaria de Educação da Bahia. Ele deverá substituir Osvaldo Barreto que pediu exoneração no último mês. Rui Costa disse que Pinheiro vai “impulsionar” a Educação.

Recém desfiliado do Partido do Trabalhadores, do qual tem sido um dos duros críticos no que se refere à condução política e econômica em âmbito nacional, caso aceite o convite – o que de acordo com fontes próximas ao senador, é dado como certo – Pinheiro deixará sua cadeira no Senado num momento em que a Casa apreciará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), já no próximo mês.

O Congresso Nacional realiza sessão solene para comemorar o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado. Em discurso na tribuna do plenário do Senado Federal, senador Walter Pinheiro (PT-BA).
Senado Federal, senador Walter Pinheiro Foto: divulgação

 

Nesse caso, sua vaga deve ser ocupada pelo suplente Roberto Muniz, do PP, partido que fechou questão em favor do impeachment na votação da Câmara dos Deputados. Este poderá vir a ser, inclusive, um fato para acalmar os ânimos do PP na Casa no caso do impeachment.

Pinheiro, semana passada, foi um dos seis senadores que subscreveu documento protocolado na Mesa Diretora do Senado, defendendo a PEC de novas eleições para chapa majoritária para presidente e vice-presidente como forma de minimizar a crise política e econômica no País. Ao lado dele na ideia estão a também baiana Lídice da Mata (PSB), Cristovam Buarque (PDT), Paulo Paim (PT) e Randolfe Todrigues (PSOL).

Fato é que Pinheiro, que tem se destacado no exercício de seu mandato abordando temas de grande interesse nacional, já tinha dito que não aceitaria deixar a cadeira para, por exemplo, candidatar-se à prefeitura de Salvador, como aventado meses atrás – o que se confirmou, pois o senador não se filiou a outro partido.

Contudo, deixar sua vaga no Senado (ainda que temporariamente) pode tanto ajudar ao governo Dilma no caso impeachment como ao governador Rui Costa – a Educação é um dos gargalos da gestão petista no estado.