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Tribunais Federais recebem apoio do Senado para garantir idoneidade das urnas eletrônicas no Brasil

Lideranças do Senado decidiram apoiar o Poder Judiciário contra os ataques e críticas proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro na qual questiona a veracidade das urnas eletrônicas.

William Gama

As lideranças do Senado Federal decidiram nesta segunda-feira (16), que apoiarão o Poder Judiciário contra os ataques e críticas proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), na qual questiona a veracidade das urnas eletrônicas.

Segundo o presidenciável, os equipamentos são passíveis de serem manipulados sem que possam fornecer provas contra tal ação.  Essa insegurança instaurou que, caso ele não seja reeleito, os resultados  poderão terem sido manipulados em favor do seu rival de esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou Bolsonaro.

O sistema de votação é monitorado e executado pelos tribunais. É um processo seguro e transparente que é supervisionado pelos juízes da Suprema Corte Federal.

STF se posiciona

De acordo com a reportagem concedida à Reuters, os juízes solicitaram ao Senado apoio às instituições democráticas de Direito, para que essas afirmativas do atual presidente não tornem obsoletas as eleições presidenciais. Senadores, legisladores e juízes se reuniram pressionando o presidente da casa Rodrigo Pacheco a se posicionar publicamente sobre o assunto.

Na última sexta-feira (13), em suas redes sociais, Rodrigo Pacheco, em sua conta do Twitter, afirmou que será contra a qualquer ataque que ameaça à democracia no país. “É inacreditável que em 2022, com todos os problemas que o país enfrenta, ainda tenhamos que defender a democracia desses ataques”, afirmou o presidente do senado, de acordo com as informações obtidas pela reportagem da Reuters.

Em busca de mais transparência

A senadora Kátia Abreu se reuniu com juízes e senadores no qual também discutiram estratégias de como será a força-tarefa em defesa do processo eleitoral deste ano. O objetivo é assegurar a transparência das urnas eletrônicas que foram utilizadas ao longo desses anos e garantir a apuração dos votos dos eleitores para que possam exercer sua cidadania. 

Ricardo Pacheco ainda se reuniu com o chefe do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o desembargador Edson Fachin. Neste encontro, ele afirmou que não existe espaço para dúvidas sobre o sistema eletrônico de votação no Brasil, pois sempre foi executado de forma transparente e supervisionado pelos tribunais federais.

Lira defende idoneidade

Em um jantar, reunido com vários ministros do Supremo, Pacheco afirmou que “Não deixará o STF isolado”. Reforçaram apoio a Rodrigo Pacheco, o presidente Arthur Lira, que defendeu a idoneidade das urnas eletrônicas no Brasil. 

Segundo Lira, as urnas foram utilizadas em processos eleitorais no país nos últimos vinte anos, e que, duvidar agora desta integridade que ela proporciona, seria retroceder ao passado. Como Arthur Lira mantém relação direta com o presidente Jair Bolsonaro, os senadores e juízes foram cautelosos em discutir assuntos sigilosos tratados em reuniões anteriores que dizem respeito às estratégias elaboradas para garantir a supremacia do direito ao voto e a democracia dos brasileiros.

Fonte: Reuters Brasil