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Vacina Pfizer avança nos EUA e pode conseguir liberação da Anvisa para uso emergencial

O presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, afirmou que empresa pode vacinar 2 milhões de pessoas até março de 2021

André Lucas

Na comissão externa ontem, os deputados perguntaram sobre a logística da vacinação com a Pfizer. “Nós estamos trabalhando para começarmos a vacinar, quase imediatamente depois da autorização do uso emergencial da vacina, por isso é tão importante também assegurar o contrato desse memorando agora depois em definitivo uma vez depois disso começar a disponibilizar quase imediatamente a vacina…” declarou o gestor.

Carlos Murillo também explicou que a vacina tem que ser armazenada de forma especial. Também citou a distribuição aos centro de saúde e disse que vai trabalhar junto ao ministérios das saúde para garantir o bom funcionamento de tudo. O presidente da Pfizer revelou que a vacina deve ser administrada em duas doses, no intervalo de 21 dias.

Carlos Murillo criticou a demora do governo. “Essa tem sido a dinâmica. Alguns países assinaram tempos atrás e por isso já estão começando a vacinar. No Brasil, acho que estamos perto, vamos conseguir, mas ainda não assinamos. Cria obviamente uma limitação de segurança da disponibilidade de doses”, declarou.

A Pfizer é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil, na lista de espera para aquisição do uso emergencial, a vacina deu um passo a frente ao conseguir autorização de uso emergencial contra o covid 19 nos EUA, a divulgação da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) sobre o processo da Pfizer não levantou questionamentos sobre a vacina. No mês passado as sócias Pfizer(EUA) e BioNTech, concluíram seus testes que apontaram 95%  de eficácia em uma administração de 2 doses, o resultado agendou ao planejamento do grupo, e foi encaminhado um pedido de uso emergencial ao órgão governo responsável, FDA. Ainda não existe data para começar a vacinação nos EUA, mas a Pfizer já estar sendo aplicada no Reino Unido por exemplo. “Não há surpresas aqui. A eficácia e a segurança são condizentes com o que ouvimos e esperávamos. Parece mesmo que a vacina é segura, ao menos no curto prazo”, disse o doutor Daniel Culver, chefe de Medicina Pulmonar da Clínica Cleveland.

Albert Bourla, executivo da farmacêutica afirmou que espera uma comissão externa com o congresso estadunidense ainda essa semana. Além de Reino Unido, a União Europeia formalizou um pré contrato para compra de 300 milhões de doses, dividido em duas vezes. Primeiro 200 milhões depois 100 milhões.

Uma notícia que acelera o processo e beneficia a Pfizer, é a lei 14.006 que foi aprovada no congresso. A lei obriga a Anvisa a aprovar a vacina em 72 horas ou três dias, caso a vacina ter sido aprovada no exterior. Ou seja, se a Pfizer conseguir autorização da FDA em janeiro e começar a ser aplicada nos EUA, 3 dias depois estará sendo aplicada no Brasil.