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Vale Música completa vinte anos de valorização de jovens músicos

Em duas décadas de história, projeto foi o primeiro contato com a arte para alguns músicos consagrados, como o fagotista Mauro Junior

Júlia Vitoria

Um instrumento de cinco quilos de madeira e com um nome peculiar o fagote encantou o jovem Mauro Sergio Nunes de Oliveira. O primeiro contato com o instrumento musical foi em dois mil e dezesseis quando ele entrou para o projeto vale musica. O universo da musica clássica encantou o rapaz, e aos 16 anos já fzia parte da banda marcial da escola estadual Clovis Borges Miguel na serra sede. O primeiro instrumento dominado foi um de sopro, o saxofone. 

Com muitas aspirações o jovem passava horas treinando e pesquisando. Assim encontrou os colibris, uma renomada família de instrumentistas capixabas, o apreço pela musica era tanto que todos em sua volta notavam. Seus amigos incentivaram o rapaz a se inscrever no projeto Vale Música, Mario Junior agarrou a oportunidade e fez sua inscrição. Realizado a prova com êxito ganhou destaque no projeto em 2016. 

Sua vida mudou completamente, o projeto foi seu ponto de partida. Hoje aos 22 anos é estudante e especializado em fagote, o instrumento estranho de uma das universidades mais renomadas do país, a USP, ele ainda participa do conservatório Dramático e musical Dr. Carlos, do de Tatuí, um das mais respeitadas escolas de musica da America latina.

O rapaz de sorriso largo tem orgulho de participar deste projeto de musica da vale que este ano de dois mil e vinte completa 20 anos. Atualmente o projeto tem pessoas 200 com idades entre os 7 e 29 anos na estação de conhecimento na serra,  em jardim camburi no núcleo da vale musica tem hoje  70 crianças de 7 a 11 anos. A vale também tem projetos em outros estados como minas gerais e mato grosso do sul.

O rapaz desde pequeno traz consigo uma responsabilidade enorme, nascido em uma família simples, o menino viveu escolhas difíceis, e fala que seus pais foram seu maior incentivo. Sendo um pouco difícil entender a escolha do filho eles sempre o apoiaram. Em dois mil e dezessete, Mauro conquistou uma vaga no curso de física na universidade federal do espírito santo(Ufes)e também no instituto federal do espírito santo (Ifes), e uma vaga e musica na univrsidade de são Paulo (USP).

Seguindo seu sonho decidiu ser musico, mas aos olhos dos pais não era algo bom, Mauro fala que eles não sabiam como era essa carreira, porque não fazia parte da vivencia deles, e se preocupavam com o futuro do filho. Mesmo assim eles apoiaram o filho e Mauro foi para São Paulo ser musico fagotista. 

Ele hoje é uma referencia para os jovens que participam do projeto Vale Musica, e acredita que muitos sairão do projeto direto para as diversas faculdades no Brasil. Hoje ele é professor voluntario do projeto e ex-aluno. O professor apesar de estudar e ensinar musica com um instrumento clássico ouve diversos tipos de musicas brasileiras e é apaixonado pelo grupo de pagode, Katinguelê, e ouve sempre que pode.