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IF Baiano e Seagri instalam área experimental de seringueiras em Catu

Saulo Santos

A seringueira é uma árvore conhecida por ser dela que se extrai o látex, seiva que coagula logo que exposta ao ar e é usada para produção de borracha natural, encontrada em mais de 40 mil produtos industrializados.

Na Bahia, há expressivas áreas de plantio na região do Baixo Sul, mas a cultura possui qualidades que tornam importantes os estudos para sua ampliação por outros territórios do estado. Nesse sentido, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (SEAGRI) vem desenvolvendo parcerias para o desenvolvimento do cultivo de seringueiras, tendo um dos campos de experimentação no município de Catu.

 A área experimental tem cerca de 1 hectare e pertence ao IF Baiano – Campus Catu, também parceiro do projeto que tem ainda a participação da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER).

O projeto em Catu também serve como “estudo de área de escape de doenças fúngicas que costumam atacar culturas, como nesse caso a seringueira”, como ensina Ana Cristina Souza, coordenadora técnica da BAHIATER. “No Sul do estado”, continua ela, “temos a praga conhecida como crosta negra, que ataca seringais. Ter plantios em outras regiões, como este em Catu, possibilita o estudo de como a praga se comporta em outras realidades de solo e clima. Isso viabiliza o cultivo, multiplicando-o por outras regiões, e nos faz entender melhor as características da planta e da praga que ataca a cultura”.

Fonte e fotos: Ascom Seagri