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Recursos para agricultura familiar serão dobrados pelo BNDS

Cerca de 11 bilhões serão investidos no ciclo 2023/2024.

Philipe Campos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciou no último domingo (2), um aumento nos recursos destinados à agricultura familiar no Plano Safra.  De acordo com o ciclo 2022/2023 já foram investidos mais de 5 bilhões de reais, enquanto para o ciclo 2023/2024, o valor será de mais de 11 bilhões de reais, com um montante superior a 100%.

Medida está em consonância com os planos traçados pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que no mês março anunciou a meta de duplicar o nível de financiamentos do banco até 2026, ao mesmo tempo em que defendeu uma redução dos repasses ao Tesouro Nacional. O presidente Lula ressaltou o compromisso do Governo Federal com a agricultura familiar, ao anunciar um investimento total de R$ 71,6 bilhões para os anos de 2023 e 2024, um incremento de 34% em relação à safra anterior.

A medida também prevê uma redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano, para produtores de alimentos como arroz, feijão, leite, ovos e outros. A medida irá estimular cada vez mais a produção desses alimentos essenciais na mesa do brasileiro.

BNDES tem lucro recorrente de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido recorrente de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2023. Esse lucro é calculado desconsiderando eventos extraordinários, como resultado com alienações de ativos, provisão para risco de crédito e receitas com dividendos e Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

No mesmo período do ano passado, o valor registrado foi de R$ 2,3 bilhões. O recuo decorre principalmente do menor saldo médio de Tesouraria — em virtude, principalmente, de liquidações antecipadas de dívidas junto ao Tesouro Nacional feitas no último trimestre de 2022. Os números foram apresentados pelos diretores Alexandre Abreu e Nelson Barbosa nesta terça-feira, 16, em coletiva de imprensa no escritório do BNDES em São Paulo.

O produto de intermediação financeira recorrente atingiu R$ 4,4 bilhões, valor 12% menor frente ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado exclui operações de desinvestimento da carteira de renda variável e resultados obtidos com investimentos em coligadas — entre outros efeitos de caráter esporádico –, além de receitas com dividendos/JCP e reversões ou constituição de provisão para risco de crédito (PRC).

Fontes: BNDS / TV Brasil 247