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Na Bahia, diabéticos ficam sem insulina após atraso do Ministério da Saúde

Ainda não há uma previsão para o abastecimento 

Thais Paim

Setembro começou difícil para os pacientes portadores de Diabetes mellitus e dependentes de insulina do tipo glulisina na Bahia. O motivo? Até o momento não há certeza e nem previsão de recebimento das canetas com o hormônio.

Assim como outros medicamentos, as canetas de insulina são enviadas pelo Ministério da Saúde para o estado, e ainda não há uma sinalização por parte da pasta federal para o abastecimento do medicamento neste mês. 

Histórico de reabastecimento 

Em julho, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou que os estoques de insulina na Bahia chegaram a ficar zerados. 

Segundo informações da Sesab, em 19 de agosto chegaram 5.580 insulinas do tipo glulisina, completando um quantitativo para atender as pendências de julho e agosto. “Mas para o mês de setembro ainda nada nos foi enviado”, destacou a pasta estadual.

A secretaria ainda sinalizou que tem feito cobranças e enviado notificações ao Ministério da Saúde cobrando a regularização do fornecimento por meio de planejamento trimestral.

Outros médicos 

A questão dos atrasos nas entregas de fármacos não é exclusiva da insulina. Na semana passada aumentou para 22 o número de medicamentos com estoque zerado ou em iminência de falta para pacientes da Bahia por falta de distribuição do Ministério da Saúde.

Um mês antes, pacientes baianos com HIV/Aids, meningite e anemia falciforme estavam com seus respectivos tratamentos ameaçados e alguns já prejudicados por falta de estoque de alguns medicamentos no estado. Na época eram 18 os fármacos nesta. 

Fonte: Bahia Notícias