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2021 só começará depois da vacinação

Fiocruz já pediu o uso emergencial das vacinas feitas pela Oxford e pela AstraZeneca

Julia Vitória

O ano de 2021 só começa depois da vacina contra o novo coronavírus, por este motivo a instituição está trabalhando para que todos sejam vacinados logo segundo Nísia Trindade Doutora em sociologia e presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela fala que o primeiro passo foi dado pois solicitaram o uso emergencial do imunizante produzido pela Oxford e AstraZeneca  para Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e logo logo será reproduzida em solo nacional.

Para ela todos poderão ser vacinados o mais rápido possível seguindo os requisitos da Anvisa. Ela foi nomeada presidente da Fiocruz mestra segunda e ficará no cargo por mais três anos.

Em entrevista ela disse que muito tem sido feito para que a vacina seja trazido para o Brasil em pouco tempo, fizeram aquisições com as doses estão analisando em laboratório do Instituto Serum, da Índia. E a possibilidade de essas doses chegarem aqui rapidamente é bem alta, tem previsão para o dia 20. Ela também relata que estavam programando trazer a vacina para o país antes da aprovação, e a partir desse ponto tudo vai depender dos movimentos do Ministério da Saúde, que coordena o Programa Nacional de Imunização (PNI) e ora distribuir de acordo  com o grupo prioritário como já foi apresentado. 

O presidente do Brasil enviou um pedido à índia para que a vacina chegue o mais rápido possível. Para Nísia esse procedimento só ressalta a importância de que o imunizante chegue rápido ao Brasil, contudo a previsão continua sendo dia 20 de janeiro. Todos estão preocupados com os prazos, contudo apesar de ser importante vacinar a todos de uma forma rápida também tem que ter uma sustentação da vacina, somente sendo possível com a produção nacional. Ela ressalta também que precisamos aprender com a pandemia pois nem todas as doenças têm vacinas e por este motivo as pesquisas devem ser contínuas e laboratórios nacionais como Fiocruz e Butantan são extremamente importantes.

Muita gente tem dúvida da eficácia da vacina pelo rápido período que ela foi feita. A presidente da Fiocruz fala que há alguns pontos que precisam ser considerados como as vacinas não estão vindo do nada, existe um processo de pesquisa que eram desenvolvidas contra o coronavírus, e que existe um histórico de novas  doenças que podem ameaçam a humanidade há pelo menos 20 anos. O Brasil é um país que tem avançado muito na pesquisa de prevenção dessas doenças com grupos excelentes que desenvolvem isto. Além disso, o país tem instituições experientes que são indicadas para participar da fase 3.

Para Nísia o que se pode esperar da produção o Brasil é a tecnologia que estão dominando a partir do segundo semestre, outro ponto é que a vacina se mostra muito adequada , se for pensar pela política da saúde pública ela se mostrou bem  eficaz e de baixo custo, um elemento crucial não só para o Brasil mas para outros países que estão se desenvolvendo também. Esta vacina é a que mais tem acordos firmados com uma eficácia de 73% tendo uma melhor resposta com um intervalo de 8 a 12 semanas que é o tempo dos anticorpos e células imunes se criarem. De acordo com a presidente, mais de 200 milhões de doses estão previstas para este ano, a expectativa é que as primeiras entregas aconteçam em fevereiro e que até abril já tenham entregado 50 milhões de doses.