Medida passará a valer a partir do dia 19
Philipe Campos
A Caixa Econômica Federal anunciou que vai começar a cobrar de empresas privadas tarifas sobre transferências via PIX. Pessoas físicas, Microempreendedores e beneficiários de programas sociais, continuam isentos de taxas. De acordo com o Banco Central do Brasil, a cobrança para pessoas jurídicas está autorizada desde novembro de 2020, e terá vigência a partir do dia 19 de julho.
De acordo com a Caixa, as tarifas para empresas privadas serão cobradas por tipos de operações.
1. PIX Transferência, que inclui:
· o envio de PIX de pessoa jurídica para pessoa física por meio de inserção manual de dados, chave PIX e por iniciador de pagamento;
· envio de PIX de pessoa jurídica para pessoa jurídica por meio de inserção manual de dados e chave PIX.
Nessa modalidade, a tarifa será de 0,89% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 8,50 ou seja, o piso e o teto da tarifa. Caso o percentual dê um resultado maior ou menor do que esses valores, essas serão as cobranças limites sobre a operação.
Foto: Leonardo Bosisio G1
2. PIX Compra, que inclui:
· recebimento de PIX em transações de pessoa física para pessoa jurídica por meio de inserção de dados bancários, iniciador de pagamento, chave PIX e QR Code estático;
· recebimento de PIX em transações de pessoa jurídica para pessoa jurídica por meio de QR Code estático e iniciador de pagamento.
Nesse caso, a tarifa será de 0,89% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130.
3. PIX Checkout, que inclui:
· Recebimento de PIX em transações de pessoa física para pessoa jurídica por meio de QR Code dinâmico;
· Recebimento de PIX em transações de pessoa jurídica para pessoa jurídica por meio de QR Code dinâmico.
Já para essa modalidade, a tarifa será de 1,20% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130.
A Caixa Econômica ressaltou que para manter o compromisso de oferecer aos clientes melhores condições em seus produtos e serviços, seus valores a serem praticados estão entre os menores do mercado e podem ser consultados nos sites da Caixa e do Banco Central do Brasil.
Fonte: Globo Economia / Caixa / Banco Central
