Secretário da Saúde da Bahia diz que atual comportamento da pandemia impede realização do Enem
Posicionamento foi compartilhado através das redes sociais
Thais Paim
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está se aproximando e a pressão para que a prova seja adiada novamente aumenta. O motivo? O agravamento da pandemia do novo coronavírus em diversos estados do Brasil, com o crescimento do número de casos e óbitos pela doença. Nesta terça-feira (12), foi a vez do secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se posicionar e apoiar o movimento que pede um novo adiamento das provas.
O Enem, marcado para os próximos dois domingos (17 e 24) acontecerá presencialmente, apesar de entidades médicas, políticos, associações científicas e estudantes cobrarem uma nova mudança na data das provas. O exame estava inicialmente previsto para novembro de 2020.
Em sua rede social, o titular da Sesab fez uma publicação em que argumenta que o comportamento da pandemia em todo o Brasil impede que o exame seja realizado.
“O comportamento assimétrico e de franca expansão da pandemia no Brasil impede a realização do ENEM na data de 17 de janeiro de 2021. Em praticamente todos os Estados do Brasil diversas regiões de saúde apresentam alto risco de transmissão da COVID-19”, afirmou Vilas-Boas no Twitter.
Ele seguiu afirmando que “diante do iminente início do processo de vacinação da população brasileira, entendemos ser oportuno e necessário prorrogar a realização do exame”. Além disso, a hashtag #adiaenem também foi usada por ele.
Além do secretário da Saúde da Bahia, senadores e deputados baianos têm se manifestado a favor do adiamento da prova.
Por sua vez, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação e responsável pelas provas, não pretende mudar as datas.